TEA e TDAH: Como Identificar o Diagnóstico Duplo
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Imagine a cena: Mariana, 8 anos, não parava quieta na sala de aula e se isolava no recreio, um mistério que ninguém entendia. Você já viu isso, né? E aí você se pergunta: “O que tá rolando?” Às vezes, é uma mistura única de TEA e TDAH – um diagnóstico duplo que exige um olhar especial.
Vamos bater um papo pra entender como identificar TEA e TDAH em crianças, diferenciar esses mundos e ajudar essas crianças incríveis a brilharem do jeito delas. Porque, olha, acertar nisso faz toda a diferença.
Primeiro, o que é TEA e o que é TDAH?
Sem enrolação: o TEA (Transtorno do Espectro Autista) é aquele perfil que você conhece: a criança que curte ficar sozinha, enfrenta desafios pra se conectar com os outros e ama uma rotina certinha – tipo organizar os lápis por cor antes de desenhar.
Já o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é pura energia descontrolada – ela não espera a vez, fala pelos cotovelos e vive no modo turbo, como se o mundo fosse uma corrida sem fim.
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Como diferenciar TEA e TDAH na prática?
Se você já tentou decifrar uma criança agitada ou reservada, olhe pro jeito de se relacionar – é a chave pra separar os dois.
O TDAH traz hiperatividade, impulsividade e desatenção, mas com interação mais espontânea. O TEA vem com isolamento social, apego a padrões e interesses fixos. Juntos, é um mix dos dois mundos, e a gente precisa afiar o olhar pra não confundir.
Os sinais de alerta pro diagnóstico duplo de TEA e TDAH
- Concentração que some rapidinho;
- Movimentos repetitivos + impulsos;
- Desafios pra se conectar com energia que transborda;
- Crises com mudanças simples;
- Dificuldade em perceber regras sociais.
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Por que acertar no diagnóstico muda tudo?
Um diagnóstico certo é o apoio que ela merece – e que você quer dar, né? Focar só no TEA ou no TDAH deixa a criança perdida, como tentar montar um quebra-cabeça com peças erradas.
🧠 Saiba mais: O Papel do Neuropsicopedagogo na Avaliação
Estratégias práticas pra ajudar no diagnóstico duplo
Aqui vão ideias testadas para escola, casa, terapias, amigos e passeios. Cada detalhe conta.
- Na escola: rotinas visuais, fala simples, pausas sensoriais e menos estímulos.
- Em casa: cantinho da calma, rotina previsível, timer visual e paciência extra.
- Em terapias: brinquedos previsíveis e espaços tranquilos.
- Com amigos: brincadeiras com regras claras.
- Em passeios: paradas curtas e ambientes tranquilos.

Estudos de caso: Mariana e Mateus
Mariana: Um olhar que transformou
Mariana, 8 anos, era vista como distraída e isolada. A avaliação revelou diagnóstico duplo. Com pequenas adaptações, ela ganhou autonomia e interação social.
Mateus: Da bagunça ao ritmo
Mateus, 6 anos, tinha rótulo de TDAH. Mas o apego ao carrinho vermelho e fuga social indicavam TEA também. Com rotina visual e cantinho de descanso, encontrou equilíbrio.
O neuropsicopedagogo como guia
Traduzimos os sinais e criamos estratégias sob medida. Testes como o Conners e TEA-Form ajudam a mapear os desafios e apoiar a criança em todos os contextos.

E as escolas, como entram?
Professores são peças-chave. São eles que muitas vezes identificam os primeiros sinais e podem articular o apoio junto à família e equipe clínica.
Como colocar esse olhar em ação?
- Veja além dos rótulos;
- Observe padrões e contextos;
- Dialogue com todos os envolvidos;
- Reavalie e ajuste sempre que necessário.
Conclusão: Um novo começo
Entender TEA e TDAH juntos é abrir portas. Cada esforço conta – e elas valem cada segundo. Que tal dar o primeiro passo pra mudar a história de uma delas hoje?
🌱 No próximo artigo: TEA e Transtornos de Ansiedade – Sinais e Cuidados
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